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quarta-feira, 15 de julho de 2009

Meu eu.


Nas madrugadas incertas, apenas sua presença era certa.

Um homem sem rosto, sem gosto. Fazendo assim a imaginação voar nas noites estreladas, nas tempestades do destino, na aurora do dia, nos sorriso que vinha em simbolos.

No entanto, o medo até a angústia por não ter um rosto.

Como seria seu olhar?
Qual era o som de sua voz?
O cheiro de sua pele?
Como seria o homem?

Curiosidade que a fez buscar, incansavelmente, sempre mais uma noite.

E o destino, sorrateiramente ao lado da curiosidade, como amigos inseparaveis, fez em sua frente surgir o homem.

Cheiro de gosto gostoso, suave sua voz... Embora ainda sem um olhar.

O olhar!

Pobre moça ao descobrir que aquele era seu encanto, seu descanso, o amor, a utopia de um encontro.

As estradas a percorrer cheia de atalhos, curvas pra se perder num precipicio ali adiante, fizeram a certeza crescer e favorecer a firmeza de um eterno e pra sempre amor.

Hoje, diante de você, vejo o mesmo olhar, a mesma paz , me alegro ao constatar o mesmo sorriso a brincarm em seu lábios. A mão que me acaricia é suave, seu toque é quente, assim como no primeiro encontro. Os lábios ainda me buscam com a mesma paixão, trilhando em mim um rastro, deixando seu rastro, me conhecendo mais uma vez, como se assim fosse a primeira vez... E a,manhã a mesma saudade, a mesma paixão de novo a explodir em meu coração. Apenas me entregando me sinto inteira, levada por suas mãos, conheço enfim o meu caminho.

Em seus braços o aconchego, descanso e me canso, me permito ser criança, ser mimada, ser amada, sou mulher a te buscar e assim a te encontrar na mesma busca de me achar. No encontro dos corpos, sinto algo presente, maior que o amor latente, talvez o encontro de almas que se encontram em algum canto, onde caminham de mãos dadas em verdes campos, deixando assim a matéria, visitamos as estrelas, precorremos céus, terras, mares, sempre num amor infinito criado por nós ou que o destino nos criou, presenteando-nos com o sentimento puro de corações e almas.

O amor!

Veio sem rosto, sem cheiro, sem gosto... O amor!

O destino que nos uniu, preserva em si a doce chave da felicidade de almas gêmeas!

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