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segunda-feira, 14 de março de 2011

Toc-toc...

Voltei ao recanto, ao canto, ao ninho, ao pranto...
Passei pela porteira silenciosa, mil pensamentos, sensações, emoções... conflitos.
Os olhos na janela a me esperar... olhos frios, a silhueta tão nitida, quase me pos a correr.
Toc-toc...
Bati na porta daquela q foi meu canto, recanto, senti a vibração da casa feliz com meu retorno, mas ainda vi o oceano a me separar de meu amor.
Os olhos verdes a me esperar, escondiam a alma e toda sua fragancia.
Socorro! Quis gritar, quis chorar...
Mas, meu amor calou-me, acalmou-me, mesmo quando minhas mãos ainda tremiam...
Percebi aos poucos q a rosa negra do meu coração começava a tingir-se de vermelho... "seria o resto do resto do sangue? Ou seria um novo sangue brotando das profundezas de onde me escondi?"
O amor tem o dom de curar?
Ou tem o poder de matar?
Assim como a rosa negra tingida de vermelho... busquei apenas horas pra lembrar, sem saber, sem indagar, sem questionar... Apenas o amor a me salvar... num canto, num recanto, em prantos...
Na despedida, um sorriso, um encanto...

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