"Ando devagar por que já tive pressa, levo esse sorriso, por que já chorei demais..."
Cantava Renato Teixeira e Almir Satter.
Realmente digo que "ando devagar"...
Com você é assim, não é preciso explicar, apenas sentir...
Não preciso de acróstico, apenas sorrir e rir e gargalhar...
Não preciso te buscar, te leio de manhã, a tarde e a noite...
Encontro-me em seu gargalhar tão fácil, espontâneo e simples!
É fácil "estar" com você, é "leve", é casual, embora constante...
Simples!
Sem pressa, sem nada de pressa, apenas no balanço do acaso.
As vezes um "namorico" de adolescente: mãos dadas, conversas ao vento...
As vezes uma explosão onde não há fim, nem meio, nem começo...
Onde braços e abraços se encaixam, bocas se unem, cheiros se misturam!
É fácil... Simples!
Não há contexto!
Só pretexto de nos achar...
Não há lua, nem sol... apenas a hora que chegou.
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Soneto de Fidelidade
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinicius de Moraes
E que nessa sabedoria ecoe mil tambores e que seja de amor, todos os ritmos embalados na mesma dança!
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinicius de Moraes
E que nessa sabedoria ecoe mil tambores e que seja de amor, todos os ritmos embalados na mesma dança!
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