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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Recomeço.

Recomeço...
Recomeço nunca é fácil, nada vem até vc, mas vale a pena cada um deles.
Qtas vzs temos a ousadia de recomeçar? Qtas vzs podemos errar? Qtos sonhos podemos viver e qtos podemos deixar? Qtas opções podemos trilhar na longa estrada de varias encruzilhadas?
Eu não tenho nenhuma dessas respostas, e talvez a vida não tivesse graça se eu tivesse, mas tenho força, tenho garra e um bem precioso demais: VIDA!
Sim, eu já tive muitos sonhos, assim como deixei vários guardados na “gaveta” de minha existência. Meus sonhos de adolescentes, meu primeiro amor... (ahhhh, meu primeiro amor!!! Ele ainda tem um canto especial em meu coração, em cada pedaço de meu corpo!), meus sonhos de uma “jovem senhora”, meu sonho de um mundo melhor para os meus filhos, para todos os filhos do mundo, meus sonhos de mulher madura, meu amor maduro... ( e esse... qta dor causou, qto sofrimento, magoa, palavras jogadas ao vento, destruição da alma... Sim, não posso omitir, alguns prazeres, mas poucos demais para tanto sofrimento), e igualo tudo isso a VIDA.
Sou aprendiz, sou errante, sou humana!
E recomeço qtas vzs me for permitido nessa vida, qdo me sinto no chão, cansada, derrotada... Sinto os “anjos”, (tantas formas, amigos, parentes, pessoas q nem conheço e sinto o cheiro doce dos anjos em minha volta), benéficos, humorados, explosivos, rs, amorosos...
Ouço ao longe uma musica q me atrai na voz do meu anjo, vejo o novo dia q chega, o sol raiando, irradiando a terra até eu perde-la de vista, olho as cores, sinto o êxtase da natureza se fazendo presente naquela confusão de noite, estrelas no céu e o sol brilhando “logo ali”, percebo q ainda da tempo de me despedir da minha estrela “mãe”, aquela q persigo incansavelmente desde a primeira vez q um dia olhei o céu e tenho essa recordação... Mas o dia vem, tão forte, tão brilhante, toda claridade q parece invadir a alma e algo explode “lá” dentro, tornando-se em mil pedacinhos, escuto o zumbido e a sensação de liberdade vem na boca. Doce, suave e ao msm tempo foraz, furiosa por estar aprisionada.
E, por mais um dia “recomeço”!



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